Como se Transmite




O vírus HIV para produzir doença no seu processo normal de desenvolvimento e reprodução, tem que ter acesso e entrar na corrente sanguínea do nosso corpo. Quando no exterior, fora das condições convenientes à sua vida, o vírus morre rapidamente, em poucas horas. Nestas condições, e já se conhecendo quais os fluidos orgânicos que são infectantes, as formas de transmissão de SIDA são as seguintes: - Sangue – Há anos atrás, quando ainda não se conhecia a doença, foi possível ter-se injectado sangue ou seus derivados, de indivíduos já portadores de Sida em indivíduos sãos, transmitindo-lhes assim a doença. Felizmente essa situação encontra-se hoje resolvida. Entre as análises que, obrigatoriamente, se têm que efectuar aos dadores de sangue, figura o despiste de portador de Sida. É uma forma de transmissão que actualmente, só por acidente raro, pode ser considerada. - Injecções – Há anos atrás, quando ainda não se conhecia a doença, foi possível ter-se injectado sangue ou seus derivados, de indivíduos já portadores de SIDA em indivíduos sãos, transmitindo-lhes assim a doença. Felizmente essa situação encontra-se hoje resolvida. Entre as análises que, obrigatoriamente, se têm que efectuar aos dadores de sangue, figura o despiste de portador de SIDA. É uma forma de transmissão que actualmente, só por acidente raro, pode ser considerada. - Relações sexuais – As situações de SIDA inicialmente detectadas verificavam-se, como mais frequentes, entre os homossexuais masculinos. Este grupo, ainda hoje considerado de grande risco, por ter sido o mais agredido e o mais alertado, foi aquele que teve mais cedo que conhecer e encarar a doença, tomando as precauções de defesa convenientes a uma não contaminação. Em compensação, a transmissão por relações heterossexuais tem aumentado muito nestes últimos anos. Há países onde começa a ser alarmante a incidência de SIDA nas camadas mais jovens (12, 13 anos), relacionada com o início de uma desregrada actividade sexual e a prática de consumo de drogas. Se considerarmos que existem situações de prática diária de vários actos de actividade sexual, com vários parceiros diferentes, entre indivíduos que até podem desconhecer a sua situação como doentes, compreende-se por que se considera actualmente a transmissão heterossexual como muito importante. - Gravidez – A transmissão mais frequente é feita durante o período de gestação, em que o sangue da mãe vai circular no feto, através da placenta. Menos provável, ou menos frequente, é a contaminação durante o parto pelo sangue perdido, ou durante a amamentação. Os recém nascidos têm uma capacidade de resistência muito fraca, ainda não desenvolvida, e durante os primeiros tempos de vida a resistência que têm foi-lhes transmitida pela mãe durante a gestação. Uma mãe infectada tem pouco para oferecer a seu filho. Pouco de bom, claro e porque aquilo que oferece está dependente do estado de evolução da sua doença, nem todos os filhos são atingidos da mesmo maneira. Em todos os países nascem crianças com Sida, filhos de pais, não sabendo que eram portadores da doença, condenaram inevitavelmente os seus filhos.